quinta-feira, 30 de junho de 2011

BREVE HISTÓRIA DA MÚSICA ATRAVÉS DO CANTO


BREVE HISTÓRIA DA MÚSICA ATRAVÉS DO CANTO no CORTINAS LYRICAS
Local: Teatro Oficina (Rua Jaceguai, 520, Bexiga. Tel: 11. 3106-2818).
Data: Sábado, 2 de Julho de 2011.
Horário: Meio-dia. Horário da bilheteria: Uma hora antes de cada sessão.
Ingresso: R$ 1,00.
Indicação etária: Livre.

BREVE HISTÓRIA DA MÚSICA ATRAVÉS DO CANTO


Venham ver esse espetáculo onde será brevemente repassado os principais momentos históricos da música ocidental partindo da música de origem hebraica e da música grega até a música contemporânea.
O repertório da música de concerto ocidental é muito vasto, mesmo quando restrito a música vocal. Há uma gama de repertório imensa, especialmente nos últimos 500 anos da música erudita de origem europeia. Nossa música e cultura erudita em geral descende da música religiosa judaico cristã e da cultura erudita grega, sendo assim, todo o nosso conhecimento registrado não foge dessas origens.
Posteriormente a música europeia registrada segue as escolas nomencladas geralmente como: medieval, renascimento, barroco, classicismo, romantismo, modernismo até o contemporâneo, música de nossa época, sendo essas obras por terem registro em partituras e gravações, mais usualmente executadas e assim chegando ao nossos tempos.
Cada época narrada será demonstrada no espetáculo com uma peça desse período. A peça contemporânea terá sua estreia mundial nesse espetáculo, sendo que a mesma foi especialmente composta para ele. Serão executadas peças anônimas gregas, hebraicas, medievais e peças dos compositores Dowland, Haendel, Mozart, Verdi, Schumann, Wagner, Villa-Lobos e Ricas.


Ficha-técnica:
Piano, Direção Musical e Preparação Vocal: Vera Platt
Direção cênica: Antonio Revuelta, Iara Campello e Luiz F. Ricas
Roteiro, Pesquisa Histórica e Narração: Luiz F. Ricas
Soprano: Iara Campello
Tenor: Cássio Oliveira
Barítono: Rodrigo Garcia
Piano e Preparação Vocal: Vera Platt
Figurino: Milton Fucci


PROGRAMA
1. Narração: Prováveis origens do canto, música antiga, especialmente a música hebraica.
2. Peça: "Tehilim 150" (Salmo 150) para coro
3. Narração: cultura grega, cultura pagã e sua música
4. Peça: Ditirambo sobre o fragmento de um coral de Orfeu de Euripídice "Katholophuromai, Katholophuromai" para flautas doces adaptadas ("aulo") e tenor
5. Peça: Primeiro Hino Délfico à Apolo (anônimo atheniense) "Keklhuth Helikona" para piano ("harpa") e tenor
6. Narração: Música cristã e Idade Média
7. Peça: "Ave Maria" (Canto Gregoriano) para coro
8. Narração: Renascença, sua música e a revolução palestrinica e motetos
9. Peça: "Flow My Tears" - John Dowland para tenor e piano
10. Narração: Período barroco e a música atual
11. Peça: "The people that walked in darkness have seen a great light" da cantata Messias de G. Haendel
Intervalo
12. Narração: Burguesia, Classicismo e a ópera
13. Peça: Dueto "La Ci Daren la Mano" da ópera Don Giovanni de W. A. Mozart para barítono, soprano e piano
14. Narração: Romantismo
15. Peça: Lied "Morgens steh' ich auf und frage" de R. Schumann para barítono e piano
16. Peça: Romanze "O du mein holder Abendltern" da Ópera Tannhauser de R. Wagner com redução para piano de Franz Liszt para barítono e piano
17. Peça: "La Donna è Mobille" da Ópera Rigotello de G. Verdi para tenor e piano
18. Narração: Século XX e a ruptura: modernismo
19. Peça: "Lundu da Marquesa de Santos" modinha de H. Villa­-Lobos para soprano e piano do livro Modinhas e canções, Album 1 (1935-43)
20. Narração: Contemporaneidade e a tecnologia
21. Peça: "Considerações dodecafônicas para soprano, piano e eletroacústica" de Luiz F. Ricas.

HISTÓRICO DO COLETIVO K O P

Esse grupo começa a surgir entre alunos do curso de Educação Artística com Habilitação em Música da Faculdade Paulista de Artes (FPA) e cujos interesses se convergiam: música erudita e popular, artes integradas e teatro. O núcleo Luiz F. Ricas, Rodrigo Garcia, Iara Campello e Israel Ludovico que faziam parte da mesma turma e Viviane Vivolo pertencia a turma anterior. Com isso, diversas audições do repertório erudito e de performance foram feitas por esse núcleo na FPA entre 2008 e 2010, com repertório passando por compositores como Palestrina, Bach, Mozart, Schubert, Schumann, anônimos medievais e composições próprias com linguagem contemporânea, fora uma Performance baseada em Lygia Clark realizada na própria faculdade. O interesse em comum gerou uma grande amizade e um enorme interesse profissional e estético mútuo.
Em 2010, juntamente com o ator Antonio Revuelta e a professora mestra Patrícia Crepaldi, Iara Campello fundou a produtora Kikiza Ópera Pop, na qual o seu nome já orientava os interesses estéticos dos fundadores e atrelados: cultura popular, erudita e folclórica. Com a conclusão do cursos dos citados, a saída da faculdade de Patrícia Crepaldi e os interesses estéticos, artísticos e de linguagens em comum: Antonio, Iara e Luiz fundaram o coletivo KOP que nesse início de 2011 já começa em intensa atividade. Estão sendo elaborados nesse momento três peças teatrais (o infanto-juvenil “Trio em La Menor” baseado num conto de Machado de Assis, o infantil “É Proibido Miar”, baseado no livro de Pedro Bernardes, em fase de adaptação de roteiro e o adulto “100 anos de Multidão”, em fase de captação de recursos), além do recital narrado “Breve História do Canto” O Breve História do Canto integra a programação de julho (dia 2) da série “Cortinas Lyricas do Oficina”.
O coletivo tem como foco de trabalho a difusão cultural, especialmente em teatro escola e teatro empresa, utilizando da realidade do público alvo e também o trabalho artístico como fim, onde a única preocupação dos trabalhos dessa linha do grupo é a expressão artística e a busca por uma linguagem e sensibilidade estética como fim do trabalho almejado, onde os trabalhos serão permeados pela busca e pesquisa de uma linguagem expressiva própria através do rompimentos de “dogmas” artísticos e o anseio criativo em si.