segunda-feira, 25 de julho de 2011

Cirandar no CEU Navegantes

Cirandar agora no CEU Navegantes dia 3107 às 16h
http://catracalivre.folha.uol.com.br/2011/07/cirandar-3/

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Manifesto

Manifesto


TRABALHADORES DA CULTURA, É HORA DE PERDER A PACIÊNCIA!

CULTURA JÁ!
MANIFESTO
CONTATO

Manifesto dos Trabalhadores da Cultura
Trabalhadores da Cultura, é hora de perder a paciência!

O Movimento de trabalhadores da cultura quer tornar pública sua indignação e recusa ao tratamento que vem sendo dado à cultura deste país, aprofundando e reafirmando as posições defendidas desde 1999, no Movimento Arte Contra Bárbarie. A arte é um elemento insubstituível para um país por registrar, difundir e refletir o imaginário de seu povo. Cultura é prioridade de estado, por fundamentar o exercício crítico do ser humano na construção de uma sociedade mais justa.

A produção artística vive uma situação de estrangulamento que é resultado da mercantilização imposta à cultura e à sociedade brasileiras. O estado prioriza o capital e os governos municipais, estaduais e federal teimam em privatizar a cultura, a saúde e a educação. É esse discurso que confunde uma política para a agricultura com dinheiro para o agronegócio; educação com transferência de recursos públicos para faculdades privadas; incentivo à cultura com Imposto de Renda usado para o marketing, servindo a propaganda de grandes corporações. Por meio da renúncia fiscal – em leis como a Lei Rouanet – os governos transferem a administração de dinheiro público destinado à produção cultural, para as mãos das empresas. Dinheiro público utilizado para interesses privados. Esta política não amplia o acesso aos bens culturais e principalmente não garante a produção continuada de projetos culturais.

Em 2011 a cultura sofreu mais um ataque: um corte de 2/3 de sua verba anual (de 0,2% foi para 0,06% do orçamento geral da União) em um momento de prosperidade da economia brasileira. Esta regressão implicou na suspensão de todos os editais federais de incentivo à Cultura no país, num processo claro de destruição das poucas conquistas da categoria. Enquanto isso, a renúncia fiscal da Lei Rouanet, não sofreu qualquer alteração apesar de inúmeras críticas de toda a sociedade.
Trabalhadores da Cultura, é HORA DE PERDER A PACIÊNCIA: Exigimos dinheiro público para arte pública!

Arte pública é aquela financiada por dinheiro público, oferecida gratuitamente, acessível a amplas camadas da população – arte feita para o povo.

Arte pública é aquela que oferece condições para que qualquer cidadão possa escolhê-la como seu ofício e, escolhendo-a, possa viver dela – arte feita pelo povo.

Por uma arte pública tanto nós, trabalhadores da cultura, como toda a população tem seu direito ao acesso irrestrito aos bens culturais, exigimos programas – e não um programa único – estabelecidos em leis com orçamentos próprios, que estruturem uma política cultural contínua e independente – como é o caso do Prêmio Teatro Brasileiro, um modelo de lei proposto pela categoria após mais de 10 anos de discussões.

Por uma arte pública exigimos Fundos de Cultura, também estabelecidos em lei, com regras e orçamentos próprios a serem obedecidos pelos governos e executados por meio de editais públicos, reelaborados constantemente com a participação da sociedade e não apenas nos gabinetes.

Por uma arte pública, exigimos a imediata votação da PEC 236, que prevê a cultura como direito social, e também imediata votação da PEC 150, que garante que 2% do orçamento da União seja destinado à Cultura, nos padrões propostos pela ONU, para que assim tenhamos recursos que possibilitem o tratamento merecido à cultura brasileira.

Por uma arte pública, exigimos a imediata publicação dos editais de incentivo cultural que foram suspensos e o descontingenciamento imediato da já pequena verba destinada à Cultura. Por uma arte pública, exigimos o fim da política de privatizações e sucateamentos dos equipamentos culturais, o fim das leis de renúncia fiscal, o fim da burocratização dos espaços públicos e das contínuas repressões e proibições que os trabalhadores da cultura têm diariamente sofrido em sua luta pela sobrevivência. Por uma arte pública queremos ter representatividade dentro das comissões dos editais, ter representatividade nas decisões e deliberações sobre a cultura, que estão nas mãos dos interesses do mercado. Por uma arte pública, hoje nos dirigimos à Senhora Presidenta da República, ao Senhor Ministro da Fazenda e às Senhoras Ministras do Planejamento e Casa Civil, já que o Ministério da Cultura, devido a seu baixo orçamento encontra-se moribundo e impotente.

Exigimos a criação de uma política pública e não mercantil de cultura, uma política de Estado, que não pode se restringir às ações e oscilações dos governos de plantão. O Movimento de Trabalhadores da Cultura chama toda a população a se unir a nós nesta luta.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cirandar



Cirandar, ciranda: o que vem a mente? Sim, é isso mesmo! Dar as mãos,
fazer uma roda e cantar. O projeto Cirandar esmiuça uma pesquisa sobre
esse tema de larga tradição oral e gerou um espetáculo
cujo o objetivo é claro e de conhecimento de todos:
“Vamos todos CIRANDAR!”

O Coletivo Fadosolrelamisi convida todos para o
Espetáculo, agora contemplado pelo VAI-2011, que une
Música, Dança, Teatro e Literatura de Cordel
falando sobre a dança portuguesa que se espalhou pelo Brasil

Agenda (Todos as apresentações são gratuitas)
16/07/2011 – Associação de Moradores de Vila Rica - 19h
(Rua João Batista de Lima, 47 – Vila Rica – Próximo a EMEF Roquette Pinto)
17/07/2011 – CEU Inácio Monteiro - 16h
(Rua Barão Barroso do Amazonas, s/nº - COHAB Inácio Monteiro)
31/07/2011 – CEU Navegantes - 16h
(Rua Maria Moassab Barbour, s/nº - Parque Residencial Cocaia)
14/08/2011 – CEU Sapopemba (Gravação do DVD do Espetáculo) - 16h
(Rua Manuel Quirino de Mattos, s/nº - Jardim Sapopemba)
28/08/2011 – Associação de Moradores de Vila Rica - 15h
(Lançamento do DVD, mediante convite)
(Rua João Batista de Lima, 47 – Vila Rica – Próximo a EMEF Roquette Pinto)